terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Jovens rebeldes

Juventude? Ao contrário do que todos os jovens pensam ser jovem não é ser livre e não ter qualquer tipo de responsabilidades, porque ao viver-mos numa sociedade implica o respeito pelo outro e não pensar só em si.
Eu, como jovem, ao analisar os jovens á minha volta e os seus comportamentos rapidamente percebi que havia algo de estranho. Os jovens da actualidade não tem qualquer tipo de preocupações com assuntos de ordem cultural como, por exemplo, o estado do país, a recuperação da crise a nível mundial, não se preocupam com assuntos da historia de Portugal ou de qualquer outro tipo de assuntos de ordem cultural. Hoje em dia apenas se preocupam com o serem “rebeldes”, ou seja, em desobedecer aos pais ou familiares mais próximos e seguirem maus caminhos. Em vez de lutarem por um bom desempenho escolar, apenas tentam passar de ano, ou por vezes quando não o conseguem dizem que não querem saber.
E estes jovens de que hoje falamos serão o futuro de Portugal e por este andar teremos um futuro bem pior que o presente, que já por si deixa a desejar.
Mas de quem é a culpa de tão grande “rebeldia” dos jovens? Será dos pais ou encarregados de educação ou da escola?
Bem, no meu ponto de vista ambos têm culpa no cartório porque muitos destes jovens “rebeldes” tem graves problemas em casa, ou seja, são abandonados pelos pais, ou não tem uma família consistente para os apoiar nos maus momentos e indicar o caminho correcto, o que leva a procurarem fuga para os seus problemas viajando por maus caminhos, levando por conseguinte, a estragarem a sua vida.
Mas a escola também não sai impune nesta história, porque ao permitir as facilidades que permite e o desrespeito pela a imagem do professor leva a um desinteresse dos próprios alunos. Se a escola tivesse uma maior firmeza perante os alunos, estes comportar-se-iam com modos decentes. E estimulando a sua aprendizagem através de actividades lúdicas estes teriam um maior aproveitamento escolar.
O nosso concelho não é excepção desta realidade e é urgente que sejam tomadas medidas para contrariar este ciclo. E estas medidas passam pela autarquia criar programas de apoio aos jovens residentes em zonas carenciadas, tentando assim combater as dificuldades dos mesmos tentando proporcionar-lhes um futuro melhor.
A todos um grande bem-haja!

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